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O conhecimento caminha lento feito lagarta. Primeiro, não sabe que sabe, E voraz, contenta-se com o cotidiano orvalho Deixado nas folhas vividas das manhãs. Depois pensa que sabe e se fecha em si mesmo: faz muralhas, cava trincheiras, ergue barricadas. Defendendo o que pensa saber levanta certeza na forma de muro orgulhando-se do seu casulo. Até que maduro explode em vôos rindo do tempo que imaginava saber ou guardava preso o que sabia. Voa alto sua ousadia reconhecendo o suor dos séculos no orvalho de cada dia. Mesmo o vôo mais belo Descobre um dia não ser eterno. É tempo de acasalar, voltar à terra com seus ovos á espera de novos e prosaicos lagartos. O conhecimento é assim ri de si mesmo e de suas certezas. É meta da forma, metamorfose, movimento, fluir do tempo que tanto cria como arrasa. E nos mostra que para o vôo é preciso tanto o casulo como a asa.
Domingo Íris faz um ano e estaremos todos lá.
Ela se comunica perfeitamente sem falar!
Tem tanta gente que fala tão bem e não se comunica, que ela devia dar aulas pela net!
Tou com imensas saudades do Murilo!
Saudades da Mika!